Sobre organização, finanças e sua relação com o dinheiro
Hoje o tema é diferente. Quero falar sobre finanças. Não, não sou especialista e nem se quer fiz um mero curso sobre o assunto. Mas aprendi de muitas maneiras como lidar com o dinheiro.
Primeiro por que tive uma educação muito conservadora a respeito de finanças. Meus pais guardavam tudo o que podiam, e a poupança e investimentos em terrenos, assim como a vontade diária de abrir seu próprio negócio era basicamente a lição sobre finanças. Cartão de crédito? JAMAIS!
Depois no trabalho. Primeiro emprego, ganhava pouco e vivia com pouco, mas esse pouco até que rendia. Me tornei gerente, aprendi sobre metas, sobre prazos e alguns tipos de investimentos. Aprendi que essa vida de metas dos outros não era pra mim. O suor, na minha opinião, não valia a pena ali, não havia reconhecimento. Mas antes de jogar tudo pro alto, veio a terceira lição. Resolvi embarcar num projeto de viagem. Seriam 10 mil reais em um ano, o que era muito dinheiro para alguém como eu!!
E com foco numa viagem linda para a Europa, com pensamento em tudo o que encontraria lá e em quantos mc donalds deixaria de comer no Brasil para comer um autentico bacalhau do porto de degustar um vinho e macarronada direto da itália, aaaaah, não houve dúvidas.
Me livrei de todas as dívidas, cortei todos os gastos e embarquei. Eu e minha amiga nos planejamos, planilhamos todos os gastos e meta de economia mensal e fomos. Uma se apoiando a outra, e conquistamos nosso objetivo.
E aí depois de viajar e voltar, feliz da vida veio mais uma lição. Do comportamento financeiro de outras pessoas. Li um livro chamado Pai pobre e pai Rico! Aprendi um pouco mais sobre gastos, sobre o que é um investimento e o que não é, e comecei a observar. Mas comecei a notar nas organizações de cada um. Meu pai era conservador. Mas será que vale a pena? Investir investir investir e não viajar coma família? Não ir comer num ligar diferente ao final de semana. Ele não mandava no dinheiro. Era o dinheiro que mandava nele.
E então um outra amigo próximo: O que meu pai tinha de organizado financeiramente, este era desorganizado financeiramente. Tinha dívidas que não eram suas, tinham contas em seu nome que não eram suas, e o salário não durava até metade do mês. Nome sujo, sem conseguir terminar a faculdade, era difícil ver uma saída. Ele não mandava no dinheiro. O dinheiro também mandava nele.
Enfim,
só quero dizer que as finanças são muito importante na nossa vida. Mas devemos achar o meio termo. Não podemos ser impulsivos e nem conservadores demais. Nós somos o dono do dnheiro. Não é ele que manda na nossa vida. Por que precisamos de dinheiro, principalmente para VIVER.
Tenha o suficiente para ser feliz, pagar suas contas, quitar as dívidas antes de tudo e ter uma pequena reserva para urgências. Diga ao dinheiro que é você quem ganha ele todo mês no dia 30, e não o contrário. Trabalhe para conquistar suas coisas, e suas não coisas. Suas não coisas, abstratas, que ficam na memória mas que também custam dinheiro. Sua viagem, seu almoço num lugar diferente, a não dor de cabeça por ter contas a pagar, e o dinheiro para comprar uma flor pra sua mãe e um vinho para a namorada!
É difícil, mas é sério. Se organizem e sintam a paz de não ter medo de não terminar o mês. Se falta dinheiro, guarde, procure um extra, leve uma marmitinha. Isso não vai te diminuir, vai te levar pro seu lugar de simplicidade, mas sem estresse.
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