Sobre as coisas do mundo (sessão fds)

Não exatamente sobre as coisas em si, mas sobre o próprio mundo. Fato é que um contato a mais com a natureza nos faz muito bem, e digo isso, sim, após alguns banhos. Talvez nos faça tão bem por que na verdade devíamos estar junto e em conjunto com ela, e não apenas paralelamente (quando paralelamente). Os primeiros banhos foram no mar, aquele azul, as ondas, o som, a areia e o sol. As bolhas de oxigênio que se formam, deixando mais belo o que já é lindo por si só. A nada se compara. Mas o que lavou minha alma de começo ao fim foi simplesmente um inesperado banho de chuva que consegui ver se aproximando por todos os lados até que me atingiu. De bicicleta, pedalava, enquanto ela lavou meus cabelos, meus olhos, meu rosto, meu corpo. Embaçou a vista, me deu novos olhares. Me benzeu do começo ao fim. Escorreu junto com a água minha angústia e males, meu estresse e infelicidade, e só ficou a paz, pra se levar só o que for bom... E isso basta.



Outra dessas coisas do mundo é (e insisto no tema que tanto me incomoda) o modo em que tratamos e somos tratados. E hoje foi uma surpresa. Sim, estudantes, sujos de areia, molhados, com sal, de chinelo. Já espera-se (talvez por que somos acostumados) um tratamento de normal a ruim. Pois bem, ao entrarmos num restaurante estilo fast food próximo ao local em que estávamos, para nossa surpresa fomos tratadas (eu e mais 4 bobinhas comigo) muitíssimo bem. Tanto que fui pessoalmente falar com o supervisor do mesmo, que merecia uma promoção (o rapaz estava em treinamento ainda). E o diferencial foi o tratamento que superou as expectativas, passou do normal para o ótimo, e é esse comportamento que tanto espero (e por isso tanto me frustro). E fecho meus pensamentos com uma frase de Veríssimo, a primeira das “10 coisas que demorei anos para aprender”: “Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.”

Abraços pros leitores

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