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Mostrando postagens de março, 2011

Sobre as estatísticas da vida.

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Bem que a nossa vida poderia ser cheio de estatísticas. Seria tão mais fácil. Você conhece uma pessoa bacana e com alguns clicks imaginários, ali está: 60% sincero, 40% romântico, 80% galinha, 59% inteligente, 78% esperto, 35% bom dançarino e 65% compatível. Você procura uma pessoa bacana pra dividir um apê. Pronto, facilidade. 99% bagunceira, 89% irresponsável e 57% não confiável. Pronto, tá fora. Quer um empregado novo? Vamos lá. Cursou 34% das aulas, 45% confiável, 30% pró-ativo e 60% preguiçoso. Foooooora! Acordou, foi pro metrô, olhou pra porta: 97% cheio. Passo esse, hein. Prestar vestibular? Facilidade! Primeiro, que curso? Medicina? 30% de compatibilidade, 70% futuro promissor, 90% dificuldade. Nutrição? Melhor não comentar! Hahaha... Chances em faculdades? Usp 60%, Unifesp 89%, Unesp  73%. Alternativa correta da prova? 75% alternativa C! Huuuuuuuuuum, pensando bem. Não daria tão certo não! Seria, na verdade, tudo muito chato. Conhecer alguém e já saber que não vai dar certo

Linhas tortas

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Ao ver fotos antigas, estava pensando em como tudo foi tão bom e tão certo. As pessoas que conheci na infância, algumas com quem ainda falo, algumas falei só de passagem, outras nem sei mais onde estão. As idas e vindas do colégio, 1 hora e meia de ônibus, mais o curso técnico, as brigas, as festas, as provas e o tcc. E o desejo profundo e infinito de estudar na tão aclamada e desejada USP. É, eu também achava. Eu também queria. Até descobrir que o que destino nos guarda as vezes é muito melhor. Sempre fui contra achar que tudo depende do destino. Mas existem acontecimentos que só podem ser coisa desse velho conhecido. Eu sempre quis estudar na USP, até estudar na Unifesp e descobrir que o mais difícil e trabalhoso pode ser o melhor. Morar sozinho... Aaaaaaaaaaaaaaaaah, a saga de morar sozinho. Sofrer limpando banheiro, lavando louça, e fazendo a própria comida! Crescer! E ter a liberdade de se descobrir você mesmo! Quem é você quando seus pais não estão por perto, ou quando ninguém v

A Arte de Escrever com a Luz

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Pode até ser pela descendência oriental, mas eu duvido que seja apenas isso. A verdade é que a fotografia me tomou pelas mãos, clicks e flashes, e eu correspondi inteiramente com milhares de jpeg’s em imagens, imagens e imagens. Amigos, comida, brincos, colares, lugares, teto, chão, sapato, gato, cachorro, passarinho, mar, areia, terra, festa,  cupcakes, carros, árvores, esmalte, lâmpada, latas, sim... eu fotografo tudo. Tudo que vejo e acho q ficaria legal daquele ângulo, com aquele foco, e aquelas cores. Uma vez já disse aqui que discordo que fotografias roubam almas... As fotografias apenas pegam emprestados os sentimentos do momento e levam para seus futuros observadores. Felicidade, alegria, conversas, sorrisos, tristeza, agonia, solidão, amor, nostalgia. Aaaaaaaaaaaah, a nostalgia. Se viver é relembrar, viver também é fotografar. Toda passagem importante da vida tem um álbum. Pode ser o do bebê, das formaturas ou de casamento. Dos chás de cozinha ou simplesmente daquela viagem