Sobre um ano difícil, um ano pesado.

2016 está acabando, quase se arrastando, com aquela dificuldade de um ano pesado. Um ano muito pesado.
Foi na política, na guerra, na vida pessoal. Particularmente tive um ano diferente. Sai do meu último emprego numa empresa em que eu gostava muito, por que fui humilhada num ponto em que fiquei doente. E sai, abri meu escritório de fotografia, fiquei muito feliz. Viajei.
Então voltei da viagem, fechei meu escritório de fotografia, fiquei muito triste, briguei com meu namorado, com meu sócio, pensei em desistir. Fiquei completamente sem dinheiro como nunca havia acontecido. Fiquei desesperada. Prendemos um ladrão de casas no meu vizinho. Mudei de casa. Briguei com minha família, com minha amiga. Entrei numa empresa em que o dono grita com todo mundo, humilha mais uma vez. Fui humilhada por outro chefe de outro emprego. Larguei um deles.
Foi um ano pesado.

Mas teve um lado positivo.


Percebi que faltava eu me amar.


Depois que me mudei, mudei todos os móveis de lugar, fiz aquela limpa, me reconheci em nova casa, novo lar. Depois que pedi as contas de uma chefe estúpida que me chamou de gorda, me mandou emagrecer e fez piadas comigo por um único atraso ("a noite estava boa demais, né?"). Depois que eu respirei de novo, devagar, e aquele furacão estava passando. Eu percebi que queria mudar, queria pintar meu cabelo, cortar. Que coisa boba, não?

Mas nessa bobeira, percebi que eu não me amava mais e já fazia um tempo. Nos últimos 3 anos deixei-me engordar 15 Kg. No último ano, não tinha mais vontade de me arrumar, de me vestir bem. Por que nenhuma roupa caia bem. Comecei a ter espinhas por que parei com meu remédio. Ele atacava uma doença desencadeada por aquele primeiro estresse do primeiro trabalho do comecinho do ano. Mas aí, um dia de beleza exterior me fez pensar tanto na minha beleza interior.

Por que, e quando parei de me amar?


Foi o que as pessoas me falaram, pouco a pouco? Foi aquele dia em que me humilharam? Foi minha futura ex chefe que me chamou de gorda e me mandou emagrecer? Eu não sei, foi um pouco de cada.


Por isso, em 2017, será o ano de me amar. Será o ano em que a promessa de emagrecer será consciente, e dessa vez é por que preciso, realmente irá entrar em prática. Será o ano que irei soltar mais meus cabelos, irei colocar uma vida mais ativa em prática e irei reservar para mim. Me colocarei em primeiro lugar uma vez na vida.


E por isso, fatiar o tempo em anos é tão necessário para nós, pois assim a gente renova, pensa no que ocorreu, no que pode melhorar e segue em frente.


Que 2017 traga a todos tudo o que não puderam ser em 2016. Que 2017 traga beleza interior, e se necessário, exterior para todos. Pode vir, 2017! To te esperando! =*

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